Na tarde de segunda-feira, 19, a Câmara Municipal, em reunião extraodinária, aprovou o Projeto de Lei 022/2023 que abre créditos suplementares de R$ 150.000,00 para desapropriar o Estádio Raimundo Dias, pertencente ao Amparo Futebol Clube (AFC). A votação foi apertada pelo placar de 4 x 3.
Durante a votação, a vereadora Edilene Coelho (PL) apresentou parecer contrário ao PL 022/2023, alegando que o valor fixado estava abaixo do valor de mercado, já que o campo vale mais de R$ 1 milhão e apresentou comparativos de valores de desapropriações anteriores. Pelo valor de R$ 150 mil a prefeitura quer pagar R$13,88 por metro quadrado. E houve desapropriação este ano que pagou R$92,15 por metro quadrado. Se fosse usado este mesmo valor o campo do Amparo valeria R$ 995.220,00.
O presidente da Câmara, Joaquim Badaró de Campos (MDB), disse que este valor não será o da desapropriação e que outro projeto será enviada ao Legislativo, já com a avaliação feita por uma empresa contratada pela Prefeitura.
Já Eduardo César Motta Dias, presidente do Amparo, usou a tribuna para explicar que não haveria necessidade de desapropriação. “O Amparo sempre emprestou o campo para a Prefeitura realizar ali suas competições e treinar a Escolinha de Futebol. Nunca impedimos qualquer cidadão de jogar bola no campo. O município possui carências em outras áreas e esses recursos podem ser usados para suprir estas demandas. O campo vale mais de R$ 1 milhão e o valor será contestado na justiça. Esclareço ainda que nunca fomos procurados para a realização da Cavalgada no campo”, disse o presidente.
O vereador Claudinei do Felipe (PDT) fez um discurso contrário ao projeto. Mas, na hora do voto acompanhou os governistas pela aprovação do projeto, que segue para sanção do prefeito.
CONTRÁRIOS – Votaram contra o projeto os vereadores: Edilene Coelho (PL), Yuri Motta (União Brasil) e Gilvan Carretão (União Brasil).
FAVORÁVEIS – Foram a favor do projeto os seguintes vereadores: Claudinei do Felipe (PDT), Dim do Táxi (MDB), Nitinha (PDT) e Toninho de Carmen (PDT).
NÃO VOTARAM – O vereador Joaquim Badaró (MDB) só vota em caso de empate e a vereadora Inez Luzia Santos (MDB) não votou porque estava ausente, em viagem para Brasília.