BELO HORIZONTE – Em assembleia-geral realizada ontem, 29, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, o prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo, foi eleito (para o biênio 2025-2026) presidente da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais (ACHMG).
O vice-presidente será o chefe do Executivo de Diamantina, Geferson Giordani Burgarelli, e o segundo vice-presidente, Alcemir Moreira, de Santa Bárbara.
Para Angelo Oswaldo, a Associação “além de reunir três patrimônios culturais da Humanidade, é uma entidade catalisadora nas ações de preservação e promoção do patrimônio artístico, histórico, religioso e cultural das cidades mineiras, sendo uma referência no cenário nacional, atuando sempre pelo bem-comum nas cidades históricas de todo o Estado de Minas Gerais”.
No território das chamadas Cidades Históricas de Minas Gerais, há quatro patrimônios mundiais e cerca de 50% de todo o acervo histórico tombado no Brasil. Bom Jesus do Amparo faz parte da ACHMG em função da fazenda do Rio São João que é patrimônio histórico nacional desde 1973.
O vice-prefeito Gilvan dos Santos Luiz (PP), representou o prefeito Wanderlei dos Santos Ribeiro (PP) e estava acompanhado do secretário de Cultura e Turismo, Eduardo Dias. O vice-prefeito falou do retorno do município à ACHMG. “Hoje recolocamos nossa cidade na rota do turismo, quero parabenizar o Alcemir Moreira, prefeito de Santa Bárbara por assumir a 2ª vice-presidência da entidade, com isso nossa região estará muito bem representada na diretoria de nossa associação”, disse Gilvan Luiz.
Antes da assembleia-geral, houve reunião dos prefeitos com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e integrantes da pasta, entre eles a subsecretária de Estado de Turismo, Patrícia Moreira, a subsecretária de Estado de Cultura, Maristela Rangel, o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, João Paulo Martins.
HISTÓRIA – Fundada em 2003, a Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais tem participação de 30 municípios mineiros. Além dos quatro patrimônios mundiais, está nesse território. De acordo com a entidade, todas as regiões mineiras estão representadas na associação, desde o Gerais, parte ao Norte do estado. No caminho, cidades, fazendas, municípios do Ciclo do Ouro, personagens e muitas histórias.
A Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, e em 2005 foi reconhecida como de utilidade pública pelo estado de Minas Gerais. Entre suas ações, estão o permanente trabalho de auxilio e orientação aos municípios nos projetos de preservação, manutenção e de divulgação do acervo cultural, arquitetônico, históricos, paisagístico e natural de Minas Gerais.
São as seguintes os municípios integrantes: Brumadinho, Baependi, Barão de Cocais, Bom Jesus do Amparo, Conceição do Mato Dentro, Caeté, Catas Altas, Cataguases, Congonhas, Campanha, Diamantina, Itabira, Itabirito, Itapecerica, Januária, Lagoa Santa, Mariana, Nova Era, Ouro Preto, Ouro Branco, Paracatu, Pitangui, Prados, Santa Bárbara, Serro, São João Del Rei, São Thomé das Letras, Sabará, Santa Luzia e Tiradentes.